Em São José do Rio Preto, uma criança foi internada em estado grave com hemorragia no estomago e anemia.
Sua mãe, que pertence a religião Testemunha de Jeová, que recrimina a transfusão de órgãos e sangue tentou proibir o procedimento médico, por meio de uma declaração.
“Estou orientada pela equipe médica da UTI da Santa Casa que meu filho (nome da criança) ainda apresenta distúrbio de coagulação e anemia, mesmo utilizando as medicações Eritropoetina Noripurum e Transim. Estou ciente que meu filho corre risco de sangramento ativo a qualquer momento com risco de morte. E mesmo assim sabendo de todos os riscos e gravidade não autorizo as transfusões sanguíneas.”
Foto retirada do portal G1
Diante a tentativa da mãe, o hospital entrou com um pedido judicial de tutela antecipada, alegando o grave risco de morte.
O juiz deferiu o pedido da Santa Casa “Preservada a garantia constitucional do direito à crença e culto religioso, o direito à vida é de ser tutelado em primeiro lugar pelo Estado, dada ordem de grandeza que envolve um e outro direito, evidenciando a presença do fumus boni juris”, disse o magistrado.
Segundo informações do portal G1, o estado da criança é estável após o procedimento de transfusão.