Investir no funcionário. O segredo das empresas para enfrentar a crise

A qualificação de funcionários se tornou uma arma para enfrentar a crise financeira.

Aumentar a produtividade, o conhecimento e agregar o seu conhecimento na empresa em que trabalha é o objetivo de muitos funcionários que visam crescer dentro do seu ramo e muitas vezes na própria companhia em que trabalha.

A crise bateu na porta de 89% das empresas no Brasil e a saída foi qualificar para aumentar a produtividade.

Segundo Jorge Alencar, presidente do sindicato dos logistas, 73% das empresas que investem em cursos e qualificações no geral, tem um retorno considerável na produtividade, seja ela em vendas ou administrativa.

Infelizmente uma porcentagem ainda pequena tem a visão do aprimoramento nas funções de seus funcionários e usam diversos outros métodos que o risco de prejuízo é muito menor.

 

Um professor da PUC de administração em uma entrevista mostrou que quando o investimento no funcionário é bem aplicado, isso pode trazer dezenas de benefícios para o negócio, seja ele na área de motivação, conhecimento, até o aprimoramento de procedimentos, realocando o que aprendeu com a realidade da empresa.

Segundo a logista de roupas Ana Moraes, depois de um curso de vendas suas funcionárias aumentaram a produtividade em 40%, e teve o retorno do valor investido em cursos em apenas 1 mês e afirmou que fará todos os anos a reciclagem.

“Elas trabalham motivadas, me trouxeram muitas ideias inovadoras que apliquei na minha própria loja, sinceramente, eu desacreditava um pouco do resultado de cursos motivacionais, contudo, após essa experiência, será uma obrigação passa-las anualmente nesses eventos”. disse a empresária.

Na administração não é diferente, muitos empresários chegam pagar toda a graduação e pós graduação dos seus funcionários, visando o investimento da inovação em sua própria empresa.

“O mundo administrativo sempre avança em tecnologia, procedimento e sistemas. Mas muitas vezes estamos focados tanto no negócio que nos desatualizamos em pouco tempo, dando a oportunidade do conhecimento aos nossos funcionários, cremos que nos retornaram com informações atuais e que façam a empresa crescer cada vez mais.”

Hoje no Brasil, os gastos das empresas com cursos e palestras motivacionais passam dos R$ 350 milhões, porém, 79% desse gasto são obtidos por empresas multinacionais, o que demonstra que a cultura de empresas nacionais não seguem essa linha de raciocínio.

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    João Ferrari

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